Elaboração do Mapa De Zoneamento da Vulnerabilidade Natural Dos Aquíferos da UGRHI-11

Resumo: O conhecimento da vulnerabilidade à poluição dos aquíferos de uma região é importantíssimo para o planejamento da gestão de suas águas subterrâneas e da ocupaçãodo território.

Neste sentido, o Comitê Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape e Litoral Sul do estado de São Paulo, da área de Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos n. 11 (UGRHI-11, indicou ao FEHIDRO a contratação do projeto “Elaboração do Mapa de Zoneamento da Vulnerabilidade Natural dos Aquíferos da UGRHI-11” - Contrato FEHIDRO171/2014 – RB 250, e aqui são apresentos os trabalhos referentes ao mesmo, e os resultados obtidos. O Projeto “Elaboração do Mapa de Zoneamento da Vulnerabilidade natural dos aquíferos da UGRHI-11”, foi coordenado pelos consultores Geólogos Dr. Luiz Fernando Scheibe e Dr. Arlei Benedito Macedo, além da equipe técnica contratada formada por analistas de sistemas, profissional da área de geociências e educação ambiental e para apoio administrativo, tendo ainda colaboração do Prof. Dr. Arthur Schmidt Nanni e do Geógrafo Luciano Augusto Henning, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC.

Com relação ao objetivo do estudo vale desde logo considerar, acompanhando Foster et al. (2013), que o mapeamento da vulnerabilidade dos aquíferos à poluição é uma poderosa ferramenta para a comunicação entre os hidrogeólogos e os demais interessados no planejamento dos recursos hídricos e do uso da terra, mas duas realidades devem ser consideradas:

Primeira, que todas as avaliações de vulnerabilidade representam uma síntese das informações disponíveis, incorporando níveis diversos de incerteza e sempossibilidade de uma calibração independente;

Segunda, que todos os mapas de vulnerabilidade à poluição dos aquíferos pretendem ser uma ferramenta para identificar onde haverá necessidade de pesquisas hidrogeológicas mais detalhadas, e onde podem ser necessárias medidas de proteção prioritárias para enfrentar ameaças potenciais de poluição das águas subterrâneas. Neste sentido, devem ser consideradas como um primeiro passo, e não como uma palavra final a respeito do tema. Além disso, para evitar mal entendidos, devem ser executados com o máximo de simplicidade (FOSTER et al.2013).